Entre outras coisas, Moçambique tem bons escritores entre eles, José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto. Não querendo menosprezar os outros escritores hoje vamos conversar sobre Mia Couto.
Mia Couto pseudónimo de António Emílio Leite Couto, nascido na Beira a 5 de Julho de 1955, filho de pais portugueses. Aos 14 anos viu serem publicados alguns poemas seus no Notícias da Beira. Em 1971 mudou-se para a capital, na altura Lourenço Marques, actualmente Maputo. Mia Couto começou a estudar medicina mas desistiu do curso começando a exercer jornalismos depois de 25 de Abril de 1974, trabalhou na Tribuna, foi nomeado mais tarde director da Agência de Informação de Moçambique, foi director da revista Tempo e continuou a carreira no jornal Notícias. Em 1983 publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho que inclui alguns poemas contra o marxismo militante. Demitiu-se do cargo de director para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Este grande escritor, não se dedicou só a poesia mas também a contos, crónicas e romances, muitos dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano, é mesmo o autor moçambicano mais traduzido. Recebeu prémios como Prémio União Latina de Literaturas Românticas e o ano passado recebeu o Prémio Eduardo Lourenço 2011 entre outros.
Pessoalmente entre outros gosto do livro O último voo do flamingo.
E vocês qual é o vosso livro preferido deste nosso escritor?
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